O Quarteto Fantástico finalmente ganhou o filme que merece. Confira nossa análise do filme!
Depois de tantas tentativas frustradas, a Marvel Studios finalmente entregou o filme que o Quarteto Fantástico sempre mereceu. E vou ser direto: pra mim, esse longa entrou com força no top 3 melhores filmes do MCU até hoje.
Desde o início, o longa deixa claro que está menos preocupado em mostrar só superpoderes e muito mais em aprofundar laços familiares. A relação entre Reed Richards, Sue Storm, Johnny Storm e Ben Grimm é o verdadeiro coração do filme. Aqui, eles não são apenas colegas de equipe — são uma família, com todas as dores, sacrifícios e laços inquebráveis que isso representa.
?? [Spoilers a seguir]
A ameaça de Galactus é tratada com a imponência que merece. Esqueça qualquer conceito nebuloso ou simbólico — aqui ele aparece em sua forma colossal, praticamente um deus cósmico com presença de tela de arrepiar. Sua chegada traz uma urgência rara no MCU, e a maneira como ele ameaça devorar a Terra é digna das melhores histórias dos quadrinhos.
Mas o que realmente me arrepiou foi a evolução da Sue Storm. Há um momento-chave no terceiro ato em que o filho dela e do Reed é colocado em perigo direto por um ataque de Galactus. É nesse instante que Sue rompe seus próprios limites e atinge um nível de poder impressionante, expandindo seu campo de força ao ponto de empurrar, sozinha, o gigante colossal Galactus.
A expressão no rosto dela, misturada ao instinto materno, entrega não só força bruta, mas uma força emocional e feminina que raramente vemos explorada com tanta sensibilidade e impacto no MCU.
Foi nesse momento que o cinema todo prendeu a respiração — e não foi à toa.
Outro destaque inevitável é a Surfista Prateada. A introdução da personagem — interpretada aqui como uma mulher com presença hipnotizante — é uma aula de construção. Sem exagero, cada vez que ela entra em cena, o filme muda de tom. A serenidade, a dor e a determinação com que ela enfrenta Galactus no final mostram que ela não é apenas uma mensageira: é uma guerreira cósmica com um peso dramático gigante. E sim — ela rouba a cena.
Ben Grimm emociona. Johnny entrega as melhores piadas e cenas de ação. Reed, pela primeira vez, parece realmente o homem mais inteligente do mundo. Mas é a união entre eles, como uma verdadeira família diante do fim do mundo, que faz desse filme algo maior.
O clímax com todos unidos para proteger a Terra e, principalmente, uns aos outros, mostra por que o Quarteto é — e sempre foi — o coração da Marvel.
Pra mim, sem dúvidas, esse filme agora se senta ao lado de Soldado Invernal e Ultimato no meu pódio pessoal do MCU.
Não apenas pelo espetáculo visual, mas porque me fez sentir algo raro: orgulho de ser fã.